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sábado, 11 de setembro de 2010

Expedicionários Itatiaienses na Força Expedicionária Brasileira - FEB



Expedicionários Itatiaienses na Força Expedicionária Brasileira -FEB
pelo acadêmico Carlos Lima da Silva


FEB – Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. A FEB, foi criada especialmente para combater na Segunda Guerra Mundial, contra as forças nazistas lideradas por Hitler. Nossos "pracinhas",combateram nos campos da Normandia, no chamado Dia D, na Normandia.
Pracinha é um termo referente aos soldados
veteranos do Exército Brasileiro que foram enviados para integrar as forças aliadas contra o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial. Os pracinhas, membros da Força Expedicionária Brasileira, lutaram na Itália e participaram de importantes batalhas, como a batalha de Monte Castello. Estes eram os soldados que estavam na linha de frente das batalhas.
Um dos motivos pelos quais Getúlio Vargas enviou os soldados brasileiros à
Europa foi o apoio e incentivo econômico do governo dos Estados Unidos, concretizados pelos Acordos de Washington, notável pelo empréstimo para a criação da Companhia Siderúrgica Nacionale da Companhia Vale do Rio Doce.
Como consolidação desse apoio, o governo americano implantou uma base militar americana no
nordeste do Brasil para lançar seu ataque às tropas inimigas na África. E o governo Brasileiro agilizou a realização do campânhia da extração de borracha pelo SEMTA, também contraditório pois programa teve o intuito de colonizar a Amazônia.
Participação na Guerra
Os pracinhas, ao lado dos estadunidenses e outras forças aliadas, foram importantes na conquista do sul da Itália, que acabaria por desestabilizar o governo de
Benito Mussolini.
Outro despreparo do Governo brasileiro foi enviar os soldados com uniformes que não os protegiam do frio do inverno europeu, um erro provavelmente devido ao fato de que era verão no
Hemisfério Sul. Isso fez com que os soldados tivessem que usar jornais para se protegerem do frio intenso.
No início dos confrontos, os soldados brasileiros levaram maiores baixas, pois além de não serem soldados de elite, estavam lutando contra os veteranos alemães, soldados que eram extremamente bem treinados e doutrinados, organizavam-se em pequenos grupos de combate e possuíam estratégias de combate de ataque rápido (Blitzkrieg) e de independência de ação no campo de batalha. Porém, ao desenrolar dos confrontos, os pracinhas ganhariam a melhor arma de todas: A experiência em combate e o conhecimento do inimigo. E foi com tais habilidades que os pracinhas conseguiram perpetuar seus nomes na história dos vencedores da II Guerra Mundial, após vencerem o Eixo europeu nas batalhas de Montese e Monte Castello.
A cor dos uniformes brasileiros era verde oliva ligeiramente claro, o que confundia com os utilizados pelos alemães. Por isso os soldados da FEB eram orientados a utilizar na linha de frente as jaquetas americanas, essas sim de cor predominante caqui, que as diferenciava do uniforme alemão. Quanto ao uso da rapadura, não existem evidências de que ela era utilizada com esta frequência pelos soldados brasileiros. Na verdade as tropas eram sempre alimentadas mesmo na linha de frente com alimento quente transportado em lombo de burro. As rações com altas fontes energéticas eras K e C americanas, consumidas apenas quando não era possível o abastecimento durante combates ou em patrulhas.O governo brasileiro enviava alimentação complementar como arroz e feijão, mas a base da comida dos soldados era típicamente americana.
Pracinhas na Áustria
Em maio de 1945, à convite dos generais do exército estadunidense, as tropas brasileiras foram convocadas para participar da ocupação da Áustria, que traria ao Brasil maior participação no contexto da Segunda Guerra Mundial, pois a ocupação nos países do Reich seria feita por EUA, URSS, Inglaterra, França e Brasil. Isso praticamente levaria o Brasil como detentor de uma das vagas permanentes do Conselho de Segurança da ONU, algo que hoje é tão almejado e que porém sofre críticas da Argentina e México.
A ocupação seria feita por homens da FEB que ainda não haviam sido enviados à Europa. Sua função principal seria a manutenção da paz na região, evitando problemas com revanchistas, e de auxílio, junto ao governo, na reconstrução de casas, hospitais, rodovias, ferrovias, pontes, e também para que o Estado austríaco pudesse retomar sua soberania na região.
Os Expedicionários Itatiaienses da Força Expedicionária Brasileira completaram 65 anos do DIA DA VITÓRIA em 2010 por suas contribuições em defesa da democracia e da liberdade mundial.
Integraram a FEB os seguintes Itatiaienses, em cuja memória foi erguido monumento existente na Avenida dos Expedicionários: Grunvald Carvalho, Iodarcil Ferreira, Carlos de Freitas, João Pantaleão Nunes, Enesir Gonçalves, Alberto Pereira e José Lopes.
Para estes bravos Itatiaienses confirmou-se este trecho de sua canção:
Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá. (para Itatiaia)
E que eu leve por divisa,
Este V que simboliza,
A vitória que virá!
A nossa vitória final!

Fonte:
Revista da Academia Itatiaiense de História – n.º 01 – 2005 – Alda Bernardes de Faria e Silva;
Wikipédia;
FEB – Força Expedicionária Brasileira – site;

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