Translate

Postagens populares

sábado, 13 de dezembro de 2008

O PAPEL DO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA - ALDA BERNARDES


O PAPEL DO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
- Alda Bernardes de Faria e Silva


Não se pode iniciar nossa fala sem reverenciarmos o Quilombo dos Palmares, a maior comunidade de escravos fugidos da história.
E não se pode esquecer do grande líder, Zumbi dos Palmares, que nasceu livre, e que não queria saber de acordos com inimigos. E que nasceu livre, e que morreu bravamente na causa da luta armada pela liberdade.
O dia 20 de Novembro é o Dia da Consciência Negra, por conta desse legado histórico que ele deixou entre todos nós brasileiros.
As primeiras mudas de café só foram distribuídas na freguesia a partir de 1775 pelo padre Antônio Couto da Fonseca, que as trouxe através dos monges beneditinos. A mão de obra negra contribuiu para esse desenvolvimento, como também o fora para o Ciclo do Ouro, da Cana de Açúcar e do Café.
No período de apogeu da economia cafeeira os escravos chegaram a 10.323, numa população global de 24.188, quase metade da população (ano de 1864).
Primeiramente, no foco inicial de nossa conversa é interessante lembrarmos que a escravidão no passado, não foi algo restrito, exclusivamente aos negros.
No Brasil, tentaram escravizar os índios, mas não deu certo. Houve um confronto organizado por parte das nações indígenas com relação aos dominadores e logo, o branco europeu mudou de idéia com relação a isso, e após entendimentos buscaram na África a solução de seus problemas, porque o sistema social Africano era amplamente conhecido.
Mas, a escravidão na própria África era uma situação um tanto quanto comum.
Geralmente, em uma guerra, os vencidos faziam frente às baixas do combate, tornando-se escravos da tribo local.
Depois, descobriu-se uma prática de comercializar esses elementos para outros lugares, como para os Estados Unidos e Brasil em navios negreiros.
Cerca de 6,5 milhões de negros foram trazidos para cá, pelo tráfico negreiro, entre os séculos XVI a XIX.
Vinham em navios negreiros em condições desumanas, sem a menor condição de higiene, seminus, com racionamento de comida.
No navio negreiro, os mercadores untavam com graxa o corpo dos negros e davam-lhe certo suporte como roupas de flanela e alimentação básica como arroz, feijão e farinha para que pudessem representar um bom preço no mercado.
Os negros foram peças fundamentais aos ciclos do ouro, da cana-de-açúcar e do café. E principalmente nas principais batalhas daquele tempo.
As mulheres negras tinham uma importância ímpar na Casa Grande, pois eram damas de companhia, ama seca.
Hoje no Brasil, 120 anos depois da Abolição da Escravatura, o negro ainda amarga o preconceito velado.
É um preconceito muitas vezes escondido.
O papel do negro hoje na sociedade é o de valorizar a sua formação profissional e fazer disso portal a sua própria felicidade, estudando e procurando ser o melhor em tudo que faz, isso e uma forma de libertação.
Muito obrigada a todos!
Alda Bernardes de Faria e Silva
Presidente

4 comentários: