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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Itatiaia pode ganhar um museu -matéria publicada pelo Jornal Beira Rio


Itatiaia tem uma história intimamente ligada à produção cafeeira do século XIX. Nas terras que hoje fazem parte do município estão fazendas que exportaram café para vários cantos do país, entre elas a Belos Prados, Fazenda da Serra, Fazenda do Cazunga e a Fazenda Itatiaya que foi derrubada para a construção da represa do Funil. Dentre os nomes mais importantes da produção cafeeira na cidade está o de Manoel da Rocha Leão, que no ano de 1866 ganhou uma medalha no Salão de Paris pelo café produzido em sua fazenda, Alda Bernardes, luta para criar um museu reunindo peças deste tempo. A sede já existe, mas a reforma do local necessita de apoio financeiro.

Dona Alda Bernardes(foto acima) foi uma das responsáveis pelo movimento emancipacionista da cidade no ano de 1983 a 1988. Foi ela também quem fundou junto a outros membros fundadores a Academia Itatiaiense de História em 1° de Junho de 1992. Descendente de grandes cafeeicultores, dona Alda se orgulha de ter em casa peças da família que serão parte do museu.

__ Minha família tem uma história íntima ao café. Começando pelo Manuel da Rocha Leão. Meu avô também foi cafeeicultor e meu pai seguiu o caminho dele, só que com a produção leiteira, já que o café não estava em alta.

O projeto de Dona Alda para criar o museu começou há 60 anos, conta com muito bom humor.

__ Há sessenta anos eu estou reunindo este material. Foi quando eu comecei a pesquisar sobre a história da minha família e de Itatiaia.

Para a sede d o museu, Dona Alda comprou com recursos próprios uma casa do século XIX na Rua São José, uma das mais antigas do município. A Chácara Pequenina é feita de pau-a-pique com telhas coloniais. De acordo com Dona Alda, na chácara já morou uma das figuras mais importantes da história da cidade: o farmacêutico Reinaldo Maia Souto, que hoje dá o nome à maior escola do município, também na Rua São José.Como o prédio estava fechado há muitos anos, os problemas estruturais são sérios: parte do telhado foi destruída ; as paredes precisam de reparos, pois parte da pintura que cobre o pau-a-pique está à mostra; rachaduras estão por todo o canto e só uma grande reforma poderá trazer o brilho que o imóvel teve no passado. Apesar de apresentar uma série de problemas, conta Dona Alda, o imóvel tem um espaço adequado para o futuro museu.

__ A Casa conta com três quartos, uma sala de estar outra de jantar, uma cozinha, banheiros, varanda e um tereno grande. Ela será aproveitada por dentro e por fora.

O imóvel foi comprado no nome da Academia Itatiaiense de História por Alda Bernardes. Para a reforma do prédio, dona Alda elaborou um projeto com a ajuda de uma arquiteta e um engenheiro. No projeto foram orçados a mão-de-obra e o material a ser investido. Após o levantamento constatou-se que a reforma custará em torno de R$150 mil.

__ É um valor muito alto para a gente investir. Precisamos da ajuda de alguma empresa ou alguém que queira patrocinar.

Dona Alda está procurando a ajuda de grandes empresas e do comércio local. A proposta é que comerciantes da cidade possam doar o material ou alguma empresa banque o custo total da obra.

__ Em outubro a gente iremos numa empresa. Estou na torcida para que o museu fique pronto o quanto antes.

Enquanto o museu não é inaugurado, dona Alda guarda em casa o acervo que já vem adquirindo ao longo dos anos. Ao todo são 185 peças. São livros, panelas, penicos e até um carro de boi. Muitas peças são do acervo da própria família Bernardes.

__ Tenho algumas bengalas que foram dos meus avôs e bisavôs. Além disso, tenho umas sombrinhas que precisam só serem reformadas, pois ainda guardam o brilho daquela época.

Fonte: Jornal Beira Rio de 24 a 30 de setembro de 2010 - Página 17

sábado, 11 de setembro de 2010

André Rebouças – um brasileiro a frente de seu tempo – pelo acadêmico Carlos Lima da Silva




André Pinto Rebouças(Cachoeira, 13 de janeiro de 1838 - Funchal, 9 de maio de 1898) foi um engenheiro, inventor e abolicionista brasileiro. Filho de Antônio Pereira Rebouças(1798-1880) e de Carolina Pinto Rebouças. Advogado, deputado e conselheiro de D. Pedro II (1840-1889), seu pai era filho de uma escrava alforriada e de um alfaiate português. Seus irmãos Antônio Pereira Rebouças Filho e José Rebouças também eram engenheiros. André Rebouças ganhou fama no Rio de Janeiro, então capital do Império, ao solucionar o problema de abastecimento de água, trazendo-a de mananciais fora da cidade. Ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac; foi um dos representantes da classe média brasileira com patente ascendência africana e uma das vozes mais importantes em prol da abolição da escravatura.

Incentivou a carreira de Carlos Gomes, autor da ópera O GUARANI.



  • 1838 - Nasce em Cachoeira, na Bahia, com o nome de André Pinto Rebouças, filho de Antônio Pereira Rebouças e Carolina Pinto Rebouças.


  • 1842 - A família Rebouças muda-se para o Rio de Janeiro, André convalesce de um ataque de varíola.


  • 1854 - André e seu irmão Antônio ingressam no curso de engenharia da Escola Militar.


  • 1858 - Os irmãos Rebouças concluem o curso de engenharia.


  • 1860 - André e Antônio são promovidos a primeiro-tenente e recebem a "Carta de Engenheiro Militar".


  • 1861- De posse de uma bolsa de estudos, os dois irmãos embarcam para a Europa.


  • 1862- 25 de Outubro: os Rebouças estão de regresso ao Brasil. Começam a procurar emprego.


  • 1863 - André é nomeado para inspecionar as fortalezas do sul do Brasil. Permanece, ao lado de Antônio, em Santa Catarina.


  • 1864 - 1° de Janeiro: André está de volta à Corte. Antônio permanece em Santa Catarina.

Não conseguindo apoio para a sua idéia de construir diques múltiplos, no porto do Rio de Janeiro. André aceita uma comissão para estudar remodelações no porto do Maranhão. Começa a Guerra do Paraguai. .




  • 1865 - André volta para o Rio de Janeiro e apresenta-se como voluntário, seguindo direto para o teatro das operações militares. Cerco de Uruguaiana. André faz amizade com o Conde D´Eu, que acompanha o imperador em visita ao campo de batalha. Morre, no Rio, sua mãe, Carolina Rebouças.


  • 1866 - Abril: André participa da luta em Passo da Pátria. Maio: André é atacado pela pneumonia. Junho: participa da defesa do Tuiuti, mas é novamente afastado da batalha, contraíra varíola. Julho: está de volta ao Rio e pouco depois, desliga-se do Exército. Outubro: Zacarias de Góis, ministro da Fazenda, nomeia André inspetor das alfândegas do Rio de Janeiro.


  • 1871 - Depois de dar início a inúmeras obras e empreendimentos, por motivos políticos André é demitido de seu cargo.


  • 1872 - Viaja novamente à Europa, onde se empenha em obter auxílio para Carlos Gomes, que acabara de compor a Fosca.


  • 1873 - Junho: depois de sua excursão pela Europa, André chega a Nova Iorque, onde sente o peso do preconceito racial. Julho: volta ao Brasil.


  • 1874 - Passa a evitar a vida social na Corte. Limita-se a publicar nos jornais artigos sobre os mais variados assuntos. Morre seu irmão Antônio.


  • 1880 - Morre Antônio Pereira Rebouças, pai de André. André, pelos jornais engaja-se definitivamente na campanha abolicionista. Consegue o cargo de professor da Escola Politécnica.


  • 1883 - É eleito tesoureiro da Confederação Abolicionista. É o grande financiador um dos que orientam a campanha no Rio de Janeiro.


  • 1884- Libertação dos escravos no Ceará, Amazonas e depois em Porto Alegre. Rebouças procura reagir à corrente republicana.


  • 1888 - É extinta a escravidão no Brasil. Rebouças procura reagir à corrente republicana.


  • 1889 - Proclamada a República, André acompanha a família imperial a caminho do exílio.


  • 1891- Morte de Dom Pedro II. Rebouças demonstra sinais de desequilíbrio emocional. Embarca para a África.


  • 1892- André se estabelece em Funchal, na Ilha da Madeira.


  • 1898- Encontrado seu corpo estendido no mar, ao pé de uma rocha, bem em frente ao lugar em que morava. Teria cometido suicídio. Tinha 60 anos de idade.

Notas Históricas: Rebouças fez parte da comitivade uma expedição que foi liderada pelo Conde D´Eu e pela Princesa Regente D. Isabel à antiga Reserva Biológica do Itatiaia (antigo nome do Parque Nacional do Itatiaia) que era ligado ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Em homenagem a Rebouças um dos abrigos do Parque passou a se chamar Abrigo Rebouças.


Expedicionários Itatiaienses na Força Expedicionária Brasileira - FEB



Expedicionários Itatiaienses na Força Expedicionária Brasileira -FEB
pelo acadêmico Carlos Lima da Silva


FEB – Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. A FEB, foi criada especialmente para combater na Segunda Guerra Mundial, contra as forças nazistas lideradas por Hitler. Nossos "pracinhas",combateram nos campos da Normandia, no chamado Dia D, na Normandia.
Pracinha é um termo referente aos soldados
veteranos do Exército Brasileiro que foram enviados para integrar as forças aliadas contra o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial. Os pracinhas, membros da Força Expedicionária Brasileira, lutaram na Itália e participaram de importantes batalhas, como a batalha de Monte Castello. Estes eram os soldados que estavam na linha de frente das batalhas.
Um dos motivos pelos quais Getúlio Vargas enviou os soldados brasileiros à
Europa foi o apoio e incentivo econômico do governo dos Estados Unidos, concretizados pelos Acordos de Washington, notável pelo empréstimo para a criação da Companhia Siderúrgica Nacionale da Companhia Vale do Rio Doce.
Como consolidação desse apoio, o governo americano implantou uma base militar americana no
nordeste do Brasil para lançar seu ataque às tropas inimigas na África. E o governo Brasileiro agilizou a realização do campânhia da extração de borracha pelo SEMTA, também contraditório pois programa teve o intuito de colonizar a Amazônia.
Participação na Guerra
Os pracinhas, ao lado dos estadunidenses e outras forças aliadas, foram importantes na conquista do sul da Itália, que acabaria por desestabilizar o governo de
Benito Mussolini.
Outro despreparo do Governo brasileiro foi enviar os soldados com uniformes que não os protegiam do frio do inverno europeu, um erro provavelmente devido ao fato de que era verão no
Hemisfério Sul. Isso fez com que os soldados tivessem que usar jornais para se protegerem do frio intenso.
No início dos confrontos, os soldados brasileiros levaram maiores baixas, pois além de não serem soldados de elite, estavam lutando contra os veteranos alemães, soldados que eram extremamente bem treinados e doutrinados, organizavam-se em pequenos grupos de combate e possuíam estratégias de combate de ataque rápido (Blitzkrieg) e de independência de ação no campo de batalha. Porém, ao desenrolar dos confrontos, os pracinhas ganhariam a melhor arma de todas: A experiência em combate e o conhecimento do inimigo. E foi com tais habilidades que os pracinhas conseguiram perpetuar seus nomes na história dos vencedores da II Guerra Mundial, após vencerem o Eixo europeu nas batalhas de Montese e Monte Castello.
A cor dos uniformes brasileiros era verde oliva ligeiramente claro, o que confundia com os utilizados pelos alemães. Por isso os soldados da FEB eram orientados a utilizar na linha de frente as jaquetas americanas, essas sim de cor predominante caqui, que as diferenciava do uniforme alemão. Quanto ao uso da rapadura, não existem evidências de que ela era utilizada com esta frequência pelos soldados brasileiros. Na verdade as tropas eram sempre alimentadas mesmo na linha de frente com alimento quente transportado em lombo de burro. As rações com altas fontes energéticas eras K e C americanas, consumidas apenas quando não era possível o abastecimento durante combates ou em patrulhas.O governo brasileiro enviava alimentação complementar como arroz e feijão, mas a base da comida dos soldados era típicamente americana.
Pracinhas na Áustria
Em maio de 1945, à convite dos generais do exército estadunidense, as tropas brasileiras foram convocadas para participar da ocupação da Áustria, que traria ao Brasil maior participação no contexto da Segunda Guerra Mundial, pois a ocupação nos países do Reich seria feita por EUA, URSS, Inglaterra, França e Brasil. Isso praticamente levaria o Brasil como detentor de uma das vagas permanentes do Conselho de Segurança da ONU, algo que hoje é tão almejado e que porém sofre críticas da Argentina e México.
A ocupação seria feita por homens da FEB que ainda não haviam sido enviados à Europa. Sua função principal seria a manutenção da paz na região, evitando problemas com revanchistas, e de auxílio, junto ao governo, na reconstrução de casas, hospitais, rodovias, ferrovias, pontes, e também para que o Estado austríaco pudesse retomar sua soberania na região.
Os Expedicionários Itatiaienses da Força Expedicionária Brasileira completaram 65 anos do DIA DA VITÓRIA em 2010 por suas contribuições em defesa da democracia e da liberdade mundial.
Integraram a FEB os seguintes Itatiaienses, em cuja memória foi erguido monumento existente na Avenida dos Expedicionários: Grunvald Carvalho, Iodarcil Ferreira, Carlos de Freitas, João Pantaleão Nunes, Enesir Gonçalves, Alberto Pereira e José Lopes.
Para estes bravos Itatiaienses confirmou-se este trecho de sua canção:
Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá. (para Itatiaia)
E que eu leve por divisa,
Este V que simboliza,
A vitória que virá!
A nossa vitória final!

Fonte:
Revista da Academia Itatiaiense de História – n.º 01 – 2005 – Alda Bernardes de Faria e Silva;
Wikipédia;
FEB – Força Expedicionária Brasileira – site;

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Francisco Inácio Marcondes Homem de Mello - Barão Homem de Mello - por Alda Bernardes de Faria e Silva







Barão Homem de Melo

Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, primeiro e único Barão de Homem de Melo, nascido em Pindamonhangaba, em 1º de maio de 1837 – falecido em 4 de janeiro de 1918 em Campo Belo (antigo nome de Itatiaia). Foi político, escritor, professor, cartógrafo, membro da Academia Brasileira de Letras e atualmente Patrono da Academia Itatiaiense de História e sem dúvida, um nobre brasileiro.
Filho do Visconde de Pindamonhangaba, o coronel da Guarda Nacional Francisco Marcondes Homem de Melo e de Ana Francisca de Melo. Muito jovem foi enviado para estudar no seminário da cidade mineira de Mariana. Concluídos os preparatórios, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde se formou em 1858.
Voltando para a terra natal, ingressou na política pelo Partido Liberal, elegendo-se vereador e logo presidindo a câmara (1860-1861).
Foi nomeado professor concursado de “História Universal” do Colégio Pedro II, na capital do Império, Rio de Janeiro, onde lecionou até 1864, quando foi exonerado, a pedido, por ter sido nomeado presidente da província de São Paulo. Iniciou então sua vida pública, interrompida com a Proclamação da República.
Retorna, então, para o magistério, à cartografia e à literatura. Foi professor de história e geografia do Colégio Militar do Rio de Janeiro e de mitologia na Escola Nacional de Belas Artes, lecionando depois história das artes.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (ingresso em 1859, dele sendo o presidente, posteriormente), do Instituto Histórico de São Paulo, do Instituto Geográfico Argentino, e da Academia Brasileira de Letras. O Barão de Homem de Melo também dirigiu a Biblioteca Nacional – dentre inúmeras outras instituições.
Ele não teve filhos, em dois casamentos. O primeiro, com sua prima Maria Joaquina Marcondes Ribas, da qual ficou viúvo, casando-se novamente com Julieta Unzer.
Dos títulos recebidos devo citar os seguintes:
- Comendador da Imperial Ordem da Rosa – 1867;
- Barão – 1877;
- Major honorário do exército brasileiro.

Vida Pública

Intensa e importante vida pública exerceu o Barão Homem de Melo. Além do cargo de vereador e do governo de São Paulo, presidiu ainda as províncias do Ceará (1865-1866), do Rio Grande do Sul(1867-1868) – quando organizou o III Exército, sob o comando do general Osório, para a luta na Guerra do Paraguai – e a da Bahia, de 1878 a 1879.
Foi deputado por São Paulo (1867-1868) – mandato cassado pela dissolução da Assembléia, restituído em 1878.
Foi diretor do Banco do Brasil em dois períodos, e ainda Inspetor da Instrução do Rio de Janeiro, cargo cumulado ao de presidente da Companhia Estrada de Ferro Rio-S.Paulo(Estrada de Ferro D. Pedro II). Foi enquanto presidente desta que recebeu o título de Barão, quando da inauguração da linha entre São Paulo e Cachoeira Paulista.
Em 1880 integrou o Gabinete Saraiva, como ministro de negócios do Império.
Barão Homem de Melo foi combativo abolicionista. Apesar de favorável à causa, não fez - se republicano – o que provocou seu afastamento da política, quando da mudança de regime.
Em 1917 o Barão Homem de Melo foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, encontrava-se altamente enfermo, com sérios problemas de saúde e onde hospedava - se na Pensão de Dona Apolinária, no Centro de Campo Belo – atual Itatiaia-RJ. E por razões óbvias de sua saúde, não chegou a tomar posse, pois faleceu antes disso, em 4 de janeiro de 1918. O primeiro médico recém-formado nesta época, Dr. Roberto Bernardes Cotrim assinou o atestado de óbito, do então ilustre Barão Homem de Melo. A antiga Estação Ferroviária Campo Belo foi denominada Estação Barão Homem de Melo, em sua homenagem e é lembrado por todos os historiadores e biógrafos brasileiros.
O nosso ilustre Presidente e Emérito Fundador da Academia Itatiaiense de História Cel. Cláudio Moreira Bento, ocupa a cadeira de n.º 01, cujo Patrono é o ilustre Barão. Suas contribuições foram notórias à Educação Pública, à Política e ao nosso relevante e aguerrido Exército Brasileiro. Meus mais sinceros agradecimentos ao nobre Cel. Cláudio Moreira Bento – Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil pelo reconhecimento e apreço. (Discurso proferido em 04 de setembro de 2010, no Centro de Reabilitação do Exército de Itatiaia Max Wolff – CRI, posse na Academia de História Militar Terrestre do Brasil)
Alda Bernardes de Faria e Silva – membro do IEV, ARDHIS, ACIDHIS, AHTMB, Academia de Letras e Artes do LIONS CLUBE do Rio de Janeiro.
Fontes de Pesquisa:
· Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo – Wikipédia, a enciclopédia livre;
· Bento, Cláudio Moreira – Biografia do Barão Homem de Mello - Anais 1993 – Academia Itatiaiense de História;
· Dicionário das Famílias Brasileiras;
Revisor do Texto: Professor Carlos Lima da Silva – membro da ACIDHIS, AHMTB;

Historiadores Itatiaienses são condecorados pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil no Centro de Recuperação - Sgto Max Wolff - CRI


No dia 04 de setembro de 2010, às 15:00 horas, realizou-se a Sessão Solene de Posse da Academia de História Militar Terrestre do Brasil da professora Alda Bernardes de Faria e Silva – Presidente da Academia Itatiaiense de História e do professor Carlos Lima da Silva – secretário e coordenador geral da ACIDHIS, no Centro de Recuperação Sargento Max Wolff – CRI – Itatiaia.
Cerca de 30 pessoas, entre civis e autoridades estiveram presentes ao evento.Várias representações estiveram presentes: da Prefeitura Municipal de Itatiaia – Sra. Dagmar de Rezende, representando o Prefeito Municipal; a Vice-Prefeita Gilda Molica de Lana; Major Fraga representou o Diretor Comandante do CRI – Cel. R1 Dr. Fernando Augusto de Araújo Oliveira; o presidente da ARDHIS – professor Marcos Cotrim de Barcellos esteve também presente; houve ainda representação do General Pujol, comandante da AMAN, fez-se representar pelo coronel Dornelles. Ainda contou-se com as presenças das professoras Eliana Gouvêa e Eliane Barros, o montanhista Paulo Zikan, arquiteta Ednamara Gouvêa, Cel. Dr. Estevão Correa Neto, Cel. Dr. Flavio Arruda, coronel Amorim e esposa; Dr. Rodolpho Kreter; D. Rosa Maria Cotrim de Barcellos, além de sua nora Carla de Carvalho. e pela AEDB – Associação Educacional Dom Bosco houve representação pelo professor Júlio Fidélis que também faz parte da AHMTB. O presidente da Academia de História Militar Terrestre Militar do Brasil, Cel. Cláudio Moreira Bento fez a oração de posse de Alda Bernardes de Faria e Silva que tomou posse como acadêmica e fez ainda a oração de posse do professor Carlos Lima da Silva como Sócio Correspondente. A Sessão terminou com os informativos dados pelo Presidente e um coquetel foi servido aos presentes.